Transtornos Alimentares
Transtornos Alimentares: quando a alimentação se torna um desafio para o desenvolvimento
Os transtornos alimentares na infância vão além das “frescuras” à mesa. Eles podem comprometer o crescimento, a saúde emocional e o desenvolvimento global da criança. Identificar e tratar essas dificuldades precocemente é fundamental para garantir uma infância mais saudável e tranquila.
Quais são os principais transtornos alimentares infantis?
- Seletividade alimentar: recusa persistente de certos alimentos, cores ou texturas
- Transtorno alimentar restritivo/evitativo (TARE): limitação severa na variedade e quantidade de alimentos ingeridos, sem preocupação com imagem corporal
- Disfagia infantil: dificuldade em mastigar ou engolir
- Compulsão alimentar: episódios de ingestão exagerada, geralmente acompanhados de angústia
Sinais de alerta para transtornos alimentares na infância
- Recusas alimentares frequentes ou prolongadas
- Comer apenas um número muito restrito de alimentos
- Perda de peso ou dificuldade em ganhar peso
- Desconforto, medo ou estresse na hora das refeições
- Atrasos no desenvolvimento motor oral (como dificuldade para mastigar ou engolir)
Quais profissionais podem ajudar?
O tratamento dos transtornos alimentares na infância é multidisciplinar e pode envolver:
- Pediatras: realizam a avaliação inicial e monitoram o crescimento e desenvolvimento da criança
- Nutricionistas: elaboram planos alimentares personalizados, respeitando as necessidades nutricionais e preferências da criança
- Psicólogos: ajudam a identificar e tratar questões emocionais relacionadas à alimentação, como ansiedade e estresse
- Psiquiatras infantis: em casos mais complexos, podem avaliar a necessidade de intervenções medicamentosas
- Terapeutas ocupacionais: trabalham aspectos sensoriais e comportamentais que influenciam a alimentação
- Fonoaudiólogos: atuam em casos de dificuldades motoras orais, como mastigação e deglutição
Benefícios da intervenção precoce
- Melhora na relação com a comida e nas experiências à mesa
- Evolução no desenvolvimento motor oral e habilidades alimentares
- Redução da ansiedade alimentar
- Fortalecimento do vínculo familiar durante as refeições
Na Infance, o acompanhamento é feito de forma interdisciplinar, com foco na escuta ativa e na criação de uma relação positiva com a alimentação. Cada criança é respeitada no seu tempo e nas suas necessidades.